O conceito de Cartografia foi definido como:
A arte e a ciência de produzir mapas.
O professor explicou acerca da dificuldade em se passar a superfície esférica da Terra para uma superfície plana, o mapa.
Instruiu, ainda, a respeito das imprecisões dos mapas, em virtude das Projeções, noções das quais emerge o seguinte:
"O mapa é sempre uma mentira" (cf. Mark Monmonier e seu "How to lie with maps")
O professor passou ainda no quadro magnético uma espécie de desenho que pretendia ser um infográfico explicativo da relação de proporção entre a realidade, o terreno e a sua representação, o mapa.
O desenho ficou mais ou menos assim, agora melhorado por editor de imagem:
Infográfico que representa a lógica do processo de redução que acontece para fazer a realidade, o terreno, caber na representação, no mapa, bem como, a forma correta de ler a escala numérica, e o nome de cada um de seus elementos (numerador ("1"), o símbolo de divisão (razão (":")) e denominador ("50.000").
Fonte: O Autor.
Uma vez explicada o ilustração, o professor colocou no quadro o conceito de escala, a saber:
A relação de proporção entre o terreno e o mapa.
Feito isso, o professor explicou como cada um dos elementos da escala numérica está relacionado à, por assim dizer, tripartite mapa, proporção e terreno, respectivamente; o numerador, relaciona-se ao mapa; o símbolo de divisão (razão), à relação que é feita; o denominador, ao terreno.
Avançando nas explicações, através de exemplo, escritos no quadro, também foi mostrado que, quando maior for o denominador de uma escala numérica, menor será a representação (mapa) resultante dela, e, quanto menor for ele, maior será a representação, ou ainda, mais próxima do real/ terreno.
Concluiu-se que, nas escalas, há uma relação inversamente proporcional.
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