terça-feira, 23 de maio de 2023

13ª AULA: ESTRUTURA INTERNA DA TERRA!

O professor fez uma fala a respeito do perfil da turma, que emergiu do Conselho de Classe. O professor destacou a importância de os alunos se empenharem e se esforçarem mais em relação ao seu estudo e aprendizado.

Feito isso, o professor retomou a aula anterior.

Em seguida, seguiu-se aula expositiva dialogada sobre a Estrutura Interna da Terra (ver ilustração, abaixo).

VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 6º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 95

Aconselha-se, para recompor alguns dos conhecimentos trabalhados em aula, que o aluno leia os texto abaixo, retirado de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 6º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 94-96":

Energia do sistema terrestre

Todo movimento e toda mudança de estado físico dependem de um gasto de energia. As principais fontes de energia do sistema terrestre têm duas origens: o Sol e O interior da Terra.

A radiação solar é fonte de energia externa responsável por inúmeros fenômenos que ocorrem na superfície terrestre: as variações de temperatura, os ventos, o ciclo da água e a modelagem do relevo são alguns exemplos.

A energia vinda do interior do planeta é responsável pelo vulcanismo, pelos terremotos, pelos maremotos e pela formação de diversas formas de relevo observadas na superfície terrestre.

Ha ainda outras fontes de energia que exercem alguma influência sobre a Terra, como aluz das estrelas, a atração exercida pela Lua, os choques provocados pelos meteoritos na atmosfera e na superfície terrestre, e os movimentos da Terra, sobretudo o de rotação, que exerce influência sobre a direção dos ventos e das correntes marítimas.

Contudo, nenhuma dessas outras fontes de energia exerce impacto e influência tão grandes quanto a do Sol e do interior da Terra.

A crosta terrestre, ou litosfera, é a camada sólida e superficial da Terra, composta de rochas e minerais. Costuma ser comparada a casca de um ovo, pois sua espessura é pequena em relação ao tamanho total do planeta. Nela é possível distinguir:

* acrosta continental, que forma os continentes e apresenta áreas com profundidade entre 30 quilômetros e 80 quilômetros de espessura;

* a crosta oceânica, com menor espessura, situada abaixo dos oceanos e mares.

O manto situa-se sob a crosta terrestre. Sua profundidade chega a até 2 900 quilômetros. Uma grande parte do manto encontra-se na forma viscosa, ou seja, na mesma forma do magma. Isso explica por que blocos da crosta terrestre — as chamadas placas tectônicas, que estudaremos mais a frente —- se encontram em movimento, como se deslizassem lentamente sobre componentes escorregadios.


Viscoso: pastoso, pegajoso.

Magma: massa mineral viscosa, em estado de fusão, ou seja, entre o estado sólido e o liquido. Esta situada a grande profundidade da superfície terrestre. O magma se solidifica quando resfria, dando origem as rochas ígneas.

O núcleo da Terra, unidade central do planeta, é formado por materiais bem mais densos que os do manto ou da crosta, com predomínio de níquel e de ferro. As temperaturas nessa área são elevadíssimas: chegam a atingir cerca de 4800 °C.

Apesar das elevadas temperaturas, acredita-se que o centro desse núcleo, chamado núcleo interno, seja sólido em razão da imensa pressão exercida pelas camadas superiores a ele. O núcleo interno começa em cerca de 5.150 km e vai até o centro do planeta, que esta a 6371 km de profundidade. Além disso, provavelmente, o núcleo externo que o envolve, em estado de fusão, é viscoso. Começa a cerca de 2.900 km e vai até 5 150 km de profundidade.

Outro fenômeno importante para se compreender melhor o interior da Terra é o chamado grau geotérmico, isto é, o aumento progressivo da temperatura conforme se adentra o núcleo do planeta. A cada 30 metros de profundidade na litosfera, em média, a temperatura aumenta cerca de 1 °C. Mas abaixo da litosfera esse aumento é maior, dai a temperatura chegar até os 4800 °C no interior do planeta.

Outro elemento importante para entender as diferentes camadas internas da Terra é a ação da gravidade, que você já viu no capitulo 4. Como o planeta é, provavelmente, um dos fragmentos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar, durante bilhões de anos ele foi esfriando e, gradativamente, passando do estado gasoso para os estados liquido e sólido. Nesse processo, os materiais mais densos concentraram-se no núcleo da Terra e os menos densos ficaram mais próximos da superfície. E semelhante ao que ocorre quando se misturam vários materiais em um recipiente: os mais leves, como a água, ficam na superfície, e os mais pesados ou densos permanecem no fundo.

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